segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Texto apresentado em novembro de 2014:

A bandeira da política deve ser a do bem comum

Léa Iassu Koike Bessegatto

“Se todos realmente se ajudassem não precisaria disso”. Respondi quando sugeriram que eu caminhasse pelas ruas com uma bandeira partidária. Difícil é escolher a bandeira! Porém, pelo fato de vivermos numa democracia, podemos apoiar quem nos convém ou até mesmo de uma hora para outra mudar de opinião, isso porque pensamos diferente uns dos outros. Excelente!
Neste ano, durante os debates eleitorais transmitidos pelas redes de televisão, ficou evidente que a disputa dos candidatos era só pelo poder e mais nada. Não consigo acreditar que as pessoas não enxerguem isso e não enxerguem com imparcialidade. Simplesmente porquê não devem existir promessas, não existem promessas! É obrigação dos representantes políticos eleitos zelar pelo bem comum e nos proporcionar concretamente melhorias e qualidade de vida, na saúde, na educação, no emprego, na segurança, entre outros.
Porém, algo aconteceu que não lembramos mais disso, algo não está correto. Com certeza é a falta de conhecimento político, uma vez que há vários partidos políticos e não conseguimos identificar e analisar todas as suas propostas. Mas, será que precisamos analisar? A proposta deve ser única, tem de ser a do bem comum. Não queremos ouvir acusações entre candidatos, particularmente, queremos ouvir que todos nós, conseguimos uma vida digna. Não queremos corruptos e corruptores, queremos pessoas éticas e de valor.
Na época em que fiz meu primeiro grau, tinha uma disciplina chamada OSPB (Organização Social e Política do Brasil) que foi absorvida pelas aulas de história. Essa disciplina tinha um enfoque mais cívico, mais moral, que proporcionava entender o verdadeiro significado do amor à pátria, o hino, a simbologia. Porém, vivemos um capitalismo desenfreado que nos leva a querer ter mais e mais, bem como vivemos uma política que permite o financiamento privado das campanhas eleitorais, ou seja, permite que duas portas se abram para que a desordem esteja feita. Digo isso porque se o candidato se torna corrupto dentro do seu país, ele simplesmente não tem moral e nem amor à pátria.
Por fim, coloco aqui que acabamos esquecendo de olhar para os lados. Nós fechamos os olhos para essas situações, sendo que a verdadeira mudança esta na nossa atitude em fazer algo para mudar. Por essa razão a minha bandeira será sempre a do bem comum.  


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