terça-feira, 30 de agosto de 2016

Morte, distância...

Não pensamos na morte e nem queremos. Imaginar que esse dia tão obscuro possa chegar em nossas vidas é absurdamente inaceitável. A morte nos faz pensar sobre a vida e tudo que ainda não realizamos e que gostaríamos de realizar, nossos planos e nossas esperanças. Porém de alguma maneira morremos um pouquinho a cada dia. Tem dias que podemos fazer coisas mas não fazemos. Dias em que criamos expectativas que não se realizam. Dias em que procuramos coisas que não encontramos, ou que muito queremos e não podemos ter.
Na distância percebemos a importância das pessoas que amamos e que nossas atitudes são essenciais para mantermos nossos relacionamentos. Só podemos alcançar o que queremos ou pelo menos em parte, se tivermos atitudes. Se evitamos é para não sentir a dor, nos mantemos sempre a distância, pois é na separação que reside o sentido de querer estar junto. A vida vem e da mesma maneira vai, se estamos hoje aqui fazendo a nossa história amanhã já não estaremos. 
Na morte não queremos estar, mas é o nosso destino, não estamos preparados para enfrentá-la pois não percebemos a que distância ela está,  simplesmente nos leva e o caminho é desconhecido.


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